Chova ou faça sol. É um respondendo à altura para o outro.
Ninguém levando desaforo para casa. Cada qual achando que está certo. Os olhares
retos, para o alto. Malignamente competitivos. Se desviados, não mostram acolhimento. As falas duras,
no máximo meramente profissionais. As aparências emergindo das sombras interiores
para tentar demonstrar superioridade. Então vem o papa, prega humildade e todos
admiram, reverenciam, multiplicam juras de mudança. Basta ele ir embora e tudo
volta ao normal. Uma imensidão de farpas e um latifúndio de indiferença voltam
a pulular pela mídia, nas esquinas, nos escritórios. Como se a responsabilidade
fosse dos santos, não nossa. Depois da banda passar, cantando coisas de amor...depois
da banda passar cantando coisas de amor...
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
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