Sustentabilidade é um tema mais do que atual. Mas acompanha
o universo desde o seu início.
Nas conversas em geral o termo se relaciona aos aspectos ambiental, econômico e
social do planeta. Para que haja sustentabilidade nesta biosfera é preciso, porém,
haver uma outra sustentabilidade. Diz o Wikipedia que sustentabilidade é a habilidade de sustentar ou suportar
uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. Isso significa, no nosso dia a dia, suportar frustrações,
manter o equilíbrio diante de adversidades, respeitar a ética no jogo pelo
poder, controlar o lado primitivo e egoísta que descamba para a corrupção e a
indiferença. Também é não terminar um casamento porque um gosta de pizza e o
outro de hambúrguer. Saber construir relações sólidas com as pessoas é outro
item fundamental. As situações de sustentabilidade emocional são inúmeras, até
infinitas. Estão em todo o lugar, não há como fugir. Como diz Renato Russo, o caminho é um só. É o de se empenhar para sustentar uma promessa, uma amizade, um objetivo. Aprender com os tropeços a sutentar uma família. E por que não, o sucesso? E a suportar as próprias limitações. No repertório entram ainda a reciclagem da inveja e da mesquinhez, transformando-as em material orgânico que favoreça a vida. Cada um sabe o seu próprio grau de sustentabilidade. Sócrates, que sustentou até o fim a sua convicção, diria: conhece-te a ti mesmo e verás se no teu corpo pulsa ou não um coração mineral. As pessoas confiáveis são sustentáveis. Já acordam emanando uma energia limpa e renovável. A maior das sustentabilidades está no sol que desperta a vida, nos mananciais que refrescam a alma, nas cavernas de onde ecoam as respostas mais profundas. Tudo isso, é claro, dentro de cada um.
quinta-feira, 13 de março de 2014
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