Quando adolescente, ele escreveu um texto em que todos os que o cercavam eram estátuas, cimentadas em seus interesses concretos. Quanto vou ganhar? O que eu lucro com isso? No que isso me favorece? Essas perguntas, repetidas exaustivamente tiram o caráter reflexivo do ser humano. E as estátuas nem percebiam que um dia deixariam de ser estátuas, para virarem cadáveres. Voltariam novamente a ser de carne e osso, mas continuariam a não ter alma.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
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