Há algo que parece banal, mas que no fundo é perigoso no fanatismo. Mesmo que restrito "apenas" às brincadeiras no futebol. Se o germe aparece em uma área, está pronto para aparecer em outras. Em uma UTI, um palmeirense respirava por aparelhos. Com o olhar pregado no teto, se deparava com a fragilidade humana, passivo diante da movimentação dos enfermeiros. O futebol era a última coisa que pensava naquele momento. Até seu médico comentar a rodada, dizendo para um colega, na transferência de plantão, em tom de botequim. “Eu quero é que palmeirense morra no inferno...”
sexta-feira, 6 de julho de 2012
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