sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Gladiador

Alguns filmes representam um lado do ser humano que não evoluiu como outros. Tropa de elite, por exemplo, toca na violência nos morros, na carnificina brutal que a rotina por lá se tornou para certos moradores. Comparando-se com a Idade Média, com a época do Império Romano, o homem realmente aprimorou algo de seu espírito selvagem. Mesmo com um aspecto animal ainda latente, predomina pelas ruas um certo controle. Já não se mata por qualquer motivo, como nas eras citadas. Exceto, é claro, nestes palcos propícios para a miséria humana, onde um código de ética paralelo ainda tem voz ativa. O protagonista do tal filme é um policial que faz justiça pelas próprias mãos, desabafa um pouco da ira sublimada de cada um de nós. Entretanto, ele apelou para uma opção cruel, permitindo-se se tornar um moralizador pelo ódio, ceifando vidas como um gladiador moderno. Curioso que seu nome na trama seja Nascimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário