segunda-feira, 5 de abril de 2010

Passarela

O tempo afaga uma saudade vaga na serena serenata da paisagem dourada que se apaga com a noite das pessoas que passaram e da janela espiaram tantas paisagens tantas noites com o mar e o pôr do sol e o céu róseo desbotando as flores alvas perfumadas de pétalas aladas, em moinhos de vento, em sopros de afeto, no vazio do deserto, na pergunta perene a um decano profeta que entrou pela porta e saiu sem resposta.

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